Procrastinação ou o quê?

domingo, 29 de agosto de 2010

Não me aguento quando chega no fim do dia em que eu tenho milhões de coisas pra fazer e não fiz absolutamente nada! Fico arrasada de saber que tenho uma provinha de neurofisiologia amanhã e não estudei porra nenhuma, e ainda tenho um jornal pra terminar de diagramar e ainda uma estante pra arrumar, como também um fichamento de psicoterapia pra fazer! E tudo pra amanhã!
O que fazer se já são 21:02 da noite?

1. Diagramar o jornal e ir dormir
2. Fazer bastante café e começar a encarar a realidade a partir de agora
3. Fazer somente o fichamento e o jornal e deixar a prova para reposição
4. Não fazer o fichamento, mas fazer o jornal e estudar para a prova
5. Não fazer nada e ir dormir de ressaca e consciência pesada

Acontece que todas vão me prejudicar de uma forma ou de outra. Eu realmente queria uma saída mais fácil. A verdade é que meu fim de semana foi nada proveitoso, começando por sexta-feira, quando deixei de ir à reunião do núcleo para estudar e não estudei, a noite fui ao shopping e não estudei, no sábado de manhã não estudei, deixei de ir pra aula a tarde e não estudei, fui para o churrasco do curso, depois fui à Campina Grande e não estudei, hoje a tarde voltei pra João Pessoa e ainda não estudei, desde então estou fazendo nada no meu quarto só passando o tempo. Parabéns para mim e minha falta de responsabilidade.

Fora o meu problema sério com o álcool e com minha cabeça confusa, alguém me ajuda por favor! Obrigada

Jornalista x Psicóloga

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


Inspirada no dia do psicólogo, hoje, dia 27 de Agosto, lembro-me bem do dia 7 de Abril o que senti no dia do jornalista. Tudo bem que ainda não posso me considerar jornalista de fato, pois não tenho diploma, porém, no dia em que apenas recebi um único mísero parabéns após praticamente implorar no twitter, não senti um pingo de alegria nem orgulho. Hoje também não.
Essa minha vida é uma dicotomia. Segundo minha psicoterapeuta, eu não consigo escolher entre duas coisas que estão ao meu alcance, não consigo ceder, eu tenho a necessidade de fazer as duas para não perder nada, e está aí o meu resultado: Aos 24 anos nem sou jornalista nem sou psicóloga!
Tudo bem, vou começar uma retrospectiva do meu curso de jornalismo, coisa que eu faço quase todos os dias comigo mesmo, ou conto a algumas pessoas, ou conto a minha psicóloga, enfim, deve ser o meu maior trauma, por favor Dr. Sigi, me ajude, sou uma histérica e o meu sintoma é achar que posso ser uma jornalista.
Em 2006 comecei o curso de jornalismo na UEPB, deixei o curso de Letras na URCA no comecinho e parti para o outro ainda frustrada de não ter passado em psicologia na UFPB, mas tudo bem, estava feliz, um novo lugar, novos amigos, novo curso, de repente eu ia me encontrar e ia ser maravilhoso. E foi. No começo estava empolgadíssima, tive até disciplinas com um certo grau de dificuldade, estudei, conheci muita gente, namorei bastante, e o curso ia de vento em polpa. Daí, no final do primeiro ano, comecei a notar que o curso essa péssimo, cheio de falhas, sem estrutura, não era exatamente o que eu queria, não conseguia me imaginar trabalhando em nenhuma área sequer do jornalismo, não tinha incentivo dos professores, nem de nada dentro do curso, por fim, fiz vestibular para psicologia que eu tanto almejava e passei.
O fato de passar para a segundo entrada, fez com que minhas aulas de psicologia só começassem em Outubro de 2007 e atá aí continuei cursando jornalismo. Cursei um semestre de psicologia e fiquei apaixonada pelo curso, porém, com mais de 2 anos já em Campina Grande os laços estavam feitos, tanto de amizades como na própria universidade. Era muito cômodo pra mim não ter praticamente nada pra estudar, só ter aula (e quando tinha) de 8 da manhã às 11, viver uma vida de badalações, e por aí vai... não se comparava a ter que andar meia hora a pé no maior sol do mundo às 7 e meia da manhã pra passar o dia todo na UFPB, chegar em casa e morar sozinha, e ter que estudar o resto do dia, então minha escolha foi feita: Jornalismo.
Tranquei psicologia e tentei fazer com que o curso de jornalismo valesse a pena. Estagiei na TV, produção de cinema, e era tudo o máximo, mas de certa forma, vinha o vazio existencial. Faltava alguma coisa, faltava a teoria, eu queria estudar, mas não tinha estímulo, não tinha aula, tive no máximo 3 bons professores que me despertaram interesse, o resto estava ali enganando bestas, e os bestas achando muito bom ser enganados.
O fato é que eu estava desesperada para estudar, eu queria fazer a monografia, tinha todos os livros, comecei a escrever inclusive, mas, como fazer? eu não sabia nem por onde começar, porque dentro do curso eu não tive orientação alguma de como fazer um trabalho monográfico e até um artigo científico. Contradição não? Um curso de jornalismo! Pois é. Não vou colocar a culpa só na instituição nem nos professores, é claro que se faltou estímulo, faltou força de vontade para que eu corresse atrás, mas quer saber, coloco 80% de culpa neles sim, eu tentei. Lembrei agora de umas cadeiras que ensinavam a fazer um pré-projeto da monografia, e lembro-me como enrolei o ano inteiro essa cadeira e passei com uma nota altíssima, a professora não gostava de mim, claro que ela notava a minha grande falta de interesse por tudo aquilo e fazia questão de não procurar incentivar, muito pelo contrário, ela punia. Gostaria que meus professores tivesse lido Vygotsky, e se tivessem, que aplicassem aquela teoria e soubessem utilizar uma metodologia de estímulo aos alunos mais difíceis. Opa. Eu não era difícil, passei com médias altíssimas, fiz todos os trabalhos, era extremamente responsável, fui a todas as poucas aulas que tive esses 4 anos, salvo quando estava cursando psicologia, enfim, vendo pelo meu lado, eu fui uma boa aluna, eles que não enxergaram isso.
Hoje eu tenho vergonha de não saber através de jornalismo e sim de psicologia o que era um Lattes, "terminei" um curso sem nenhuma publicação, sem nenhum artigo, sem nenhum congresso, sem nenhum progresso.
Desde que voltei ao curso de psicologia, tento correr atrás do prejuízo e hoje faço tudo o que tenho direito dentro do curso, que vamos combinar, apesar de todos os problemas de uma universidade pública não se compara com o que passei nesse últimos 4 anos, no primeiro semestre entreguei o equivalente a dois trabalhos monográficos, no segundo, um artigo científico, e agora no terceiro estou encaminhada para publicações, sou uma "quase" bolsista do cnpq, participo de um núcleo de pesquisas de desenvolvimento moral, participo da composição do jornal do CA, sou a presidente da comissão de formatura (não que isso seja uma vantagem), não sou a melhor aluna da sala, mas sou a melhor aluna que eu já em toda minha vida.
O curso de jornalismo me deu isso: Uma grande alerta para que eu não pare no tempo, não me acomode, eu quero é crescer, estudar, trabalhar um dia quem sabe né? ahahah e tenho a consciência de que alguns colegas do jornalismo se deram bem porque tiveram forças pra buscar dentro da precariedade do curso outras alternativas e conseguiram adquirir o conhecimento que eu não consegui. Parabéns pra eles.
Finalizo esse pequeno desabafo com saudades de um tempo bom, mas feliz porque estou em um tempo melhor! E quem sabe do meu futuro né? De repente vou aprendendo a ser jornalista com a vida mesmo.

Pensar o quê?

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Sabe um dia daqueles? pois foi o meu dia de hoje...

Fico pensando em como pensar num dia como esses. Gordo ou magro? Na verdade não dá tempo de pensar muito então o que tiver pela frente é lucro. Se um dia eu começar uma dieta de verdade, como é que eu vou agir num dia intenso como esse? como é que eu vou resistir a uma linda barra de chocolate olhando pra mim e gritando: Me coma! Fiquei pensando muito nessa questão do autocontrole.
Eu não tenho, não sei se um dia terei, tenho todos os típicos pensamentos sabotadores como: Ah, já comecei a comer porcaria mesmo, ou, ah, só mais um pouco não faz diferença... e por aí vai...
A questão é: EU não quero passar o dia pensando ou planejando o que quero ou devo comer, eu não quero viver em função de uma dieta, eu não quero deixar essa pressão social acabe com o pingo que ainda resta da minha auto-estima. Eu só queria ter liberdade, não precisar me policiar o tempo todo pra não ficar acima do peso pra não ficar feia pra o resto da humanidade não me achar feia. Ou seja, eu deixo de satisfazer um desejo meu, satisfazer um prazer momentâneo, para satisfazer as outras pessoas, porque satisfazendo as outras pessoas eu estarei satisfazendo a mim mesma de algum forma.
É muita pressão, e utilizando um pequeno pensamento sabotador, eu acho uma grande injustiça muitas outras pessoa comerem o que quiser sem se preocupar em ganhar peso. Eu acho mesmo, e fico revoltada, e fico mais revoltada quando pessoas magras chegam e te dizem que é muito simples! ¬¬
Enfiim,depois de um dia cheio de chocolates, bolos e coisas bem gostosas, prego a minha insatisfação de não poder ficar com a consciência limpa, ou com a sensação de que não cometi nenhum crime muito grave. bye

drunk

sábado, 21 de agosto de 2010

POis é, engraçado pqe que num dia vc está super empolgada e no outro está bêbada! huhauHUAH
Acontece que é assim que funciona comigo, ou não funciona! Meu dia foi assim: Não almocei pq fui pra aula, daí comi bolo na casa das meninas e depois de muitas cervejas comi um pastel com 2 kilos de maionese e assim foi o meu dia saudável.
Gostaria de me parabenizar pelo meu feito

ps.: (não lembro desse momento, estava no rascunho)

Change La Tête

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ter um blog pra mim, era como um sonho distante, mais uma vítima da minha procrastinação crônica, e realmente não sei como nem com que coragem estou fazendo isso agora. Acho que pode ser fruto de um dia onde não consigo imaginar uma pessoa mais loser que eu, e tudo por culpa minha e da minha falta de atitude e/ou organização.
Tomar uma atitude válida na minha vida, pelo menos no momento, é na verdade o objetivo de estar aqui, então, após uma breve espiada no livro pense magro, pensei, pensei, e notei que eu penso muito mais gordo do que eu imaginava, e está aí a justificativa para a minha obesidade mascarada.
Chamo de obesidade mascarada, porque eu mesmo escondo de mim, a verdade sobre o meu peso, e essa tática funciona, porque não me vejo sempre como uma pessoa gorda, me vejo bem no espelho, mas quando subo na balança, ou vejo uma foto, a ficha cai, ai eu entendo que eu sou gorda, e não sou digna de viver em sociedade (drama).
A partir de agora, mais uma vez, e não é segunda-feira, vou tentar, sei lá, pensar magro, seguir alguns conselhos da Terapia cognitiva do livro, e fazer auto-analise todos os dias! Não posso afirmar que vou conseguir, mas eu vou tentar.
É preciso parar de: Não tomar café da manhã (só às vezes), comer bem-casado, comer suprema, comer aquela tortinha de leite condensado com ameixa, comer 4 tipos de carne num almoço só, beber, vamo parar de beber muito né, só um pouquinho não tem problema... sim, parar de ir na onda da turma (magra por sinal), onde todos vão comer e te chamam e você come como se fosse esquelética, parar de beber cerveja pelo menos, parar de beber e comer ao mesmo tempo, de fazer programas gastronômicos, nunca e exatamente nunca mais ir à rodízios, não importa qual tipo seja, parar de comer sushis que tenham cream cheese ou cheddar, comer tipo 10 minutos antes de dormir, parar de ser sedentária e arrumar pelo menos 1 horinha do dia pra algum exercício físico, parar de passar muitas horas sem me alimentar, de comer fora de casa, ou seja, em self service pois não tenho auto-controle, parar de me descontrolar ao ver uma torta de chocolate ou ver aquele velho e delicioso rocambole... enfim... são infinitas coisas que tenho que parar de fazer e começar a fazer outras, porém, isso já é um outro capítulo!

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